sábado, 14 de abril de 2012

Bali, Lombok & Gili T

Discovering Indonesia


Doze dias, uma mota, três ilhas e 900 Km percorridos por entre elas numa procura por lugares diferentes, por dias diferentes, culturas e pessoas. Dias muito dinâmicos, com muitas surpresas, momentos únicos e raros, pessoas para lembrar e lugares para recordar. Pura descoberta, incerteza e surpresa.

Apresento-vos, sob esta forma muito rudimentar, o trajeto feito nestes dias. É uma maneira eficaz de falar de cidades e poderem, pelo menos, localizá-las no mapa.





Bali, Lombok e Gili, três das 17508 ilhas que fazem da Indonésia, o país composto pelo maior arquipélago do mundo. São mesmo 17508 ilhas. É quase difícil de acreditar que um país possa ter este número de ilhas. Evidentemente que apenas uma pequena parte é habitada, mais precisamente 6000 ilhas.
É um país na sua maioria muçulmano, o Islamismo é praticado por cerca de 80% da população. A restante população é Cristã, Budista ou Hindu.
A totalidade da população Hindu da Indonésia encontra-se em Bali. Já Lombok é uma ilha onde maioritariamente se pratica o Islamismo.
A viagem começou assim que aterrámos em Denpasar, capital de Bali. Já tínhamos as motas à nossa espera, prontas para nos proporcionarem uma bela viagem.  Eu, como nunca conduzi uma mota até então, fui à pendura, com a certeza de que iria aprender a conduzir.

Primeiro trajeto de mota, aeroporto- centro de Kuta: parados pela polícia, porque eu não tinha capacete. O polícia manda-nos sair da mota e conduz-nos até ao posto da polícia, que se encontrava do outro lado da estrada. Sempre muito sorridente, o polícia manda-nos sentar.  Sorriso posto, muita provocação e, claro, o já conhecido esquema: esperava que lhes déssemos dinheiro. Nós mandámos chamar o chefe, senhor Timorense que rapidamente se rendeu à simpatia dos jovens voluntários, deixando-nos sair, com a condição de que eu iria comprar um capacete. “Ok, thank you!”

Impossível ir a Bali e não ver em todas as ruas, em todas as lojas, em todas as praias, casa, enfim, em todo o lado onde haja pessoas, oferendas. As oferendas dão um cheiro característico às ruas de Bali. São cestas feitas de folha de bananeira, muito coloridas, contendo pétalas, alimentos (arroz cozinhado, na maioria das vezes) e um pau de incenso. Há todo um ritual à volta das oferendas. Vêem-se mulheres ou homens com uma bandeja a dirigirem-se para o local onde a oferenda se encontra, acendem o incenso e fazem uns gestos estranhos com as mãos. Dizem que é para proteger o ser humano. Isto de uma maneira sucinta, pois acredito que a explicação seja mais complexa. Não sei se é religião ou superstição. Fica uma foto das oferendas, juntamente com uma outra que mostra uma mulher neste ritual supersticioso.
Missão seguinte: Procurar hostél por entre as ruas estreitas de Kuta, repletas de comércio, estrangeiros, motas , bares e muita loucura para oferecer.

Uluwato
No dia seguinte aproveitámos a manhã para visitar as praias do sul, Uluwato e Padang Padang. Ulu Wato é o paraíso de um surfista, são as praias dos documentários de surf, como eu disse na altura. Ambiente muito “cool”, muitos surfistas, muitas ondas, muitas máquinas fotográficas profissionalíssimas. A praia é rodeada por rochas bastante altas, onde se constroem cafés e lojas. O areal, esse é quase inexistente.
Ao descermos para a praia de Padang Padang assistimos a um episódio espetacular. Um macaco rouba uma garrafa de Fanta a um senhor de etnia Chinesa e com as suas patas, abre a garrafa e inclina-a para a sua boca, bebendo-a, como se de um ser humano se tratasse.


Esta praia é uma praia bem mais tranquila, a praia dos non-surfers, com um areal muito extenso.
Foi aqui, nesta localização de nome Padang Padang, que tive a primeira experiência a conduzir uma mota. Desconhecia na mota a localização do acelerador, embraiagem(?), mudanças(?)...  sabia que as motas andavam, não sabia como. Pois hoje sei como andam. Fiquei fã , mas ainda tenho um bocado de receio. Conduzir uma mota aqui é um desafio, parece quase um jogo de playstation, em que nos temos de desviar das outras motas com agilidade e reflexos.

À tarde, neste mesmo dia solarengo, fomos surfar. Não sei se posso dizer que  fiz surf. Já não conto as vezes que tentei fazer, as vezes que me aventurei e me atirei para o mar, sempre com o mesmo jeitinho e trapalhice. Não sei se experimento tão cedo, novamente. Cambalhotas, alguns sustos e esforço em vão. A próxima vez será certamente quando me esquecer desta.

Estar em Kuta e não sair à noite em Kuta… mais vale dizer que não estive em Kuta. A noite é uma loucura, mesmo. Australianos, suecas, surfistas, miúdas giras, miúdos giros, discotecas cheias de gente. Ruas com garrafas no chão, muito álcool e muita música. Este é o cenário. Talvez o cenário pareça mau. Nós divertimo-nos. Fomos a uma discoteca, Skygarden. Três andares, um grande terraço e inúmeras salas com diferentes estilos de música.

Dia seguinte e já que os rapazes gostaram tanto da experiência com o surf no mar de Kuta, novamente surf. Mariana na toalha, com o seu livro, a apanhar banhos de sol.
Este povo adora tirar fotografias com as estrangeiras, se forem loiras, melhor. De maneira que fui abordada vezes a mais para tirar fotos com chineses e indonésios. Abordada também pela enorme quantidade de pessoas que faz negócio na praia, vendem pulseiras, fazem manicure, massagens, tranças, tatuagens, vendem gelados, artesanato,...Descansar na praia de Kuta? Impossível! O melhor de todos estes “incómodos” é que os “surfistas giros” também abordam com alguma lata as raparigas. Não para tirar fotografias mas para terem 10 minutos de conversa e ver se “pega”. Melhor que chineses e indonésios. Alguns querem abraçar e mostrar alguma intimidade para serem mais credíveis quando contarem aos amigos que conheceram a estrangeira da foto..

Kuta já deu o que tinha a dar. Ubud foi o destino deste dia, logo depois de um almoço no Mac Donalds. As saudades desta comida saudável já apertavam (será óbvio dizer que Timor não possui esta cadeia de fast food).
Ubud fica no centro de Bali, a Norte de Kuta. O caminho até Ubud é, por si só, uma atração turística. Podemos observar campos de arroz extensos, muita cor, pessoas e o tão típico artesanato de Bali. Centenas de lojas com artesanato espetacular.








Ubud tem uma rua principal, a monkey forest road, com comércio turístico, restaurantes e algumas lojas e bares. Ubud é o oposto de Kuta. Muito calmo, clima bastante mais húmido e frio, ambiente místico, menos pessoas, mas ainda assim considerado uma das grandes atrações turísticas, por ser um local central para visitar outros sítios à volta.
Madrugámos para um dia que se revelou bem longo e preenchido. Pegámos na nossa mota e fomos em direção a Kintamani. No caminho, mais artesanato, campos de arroz, cascatas e toda uma cultura e rituais que este povo defende convictamente.

Vulcão e lago Batur
Kintamani é uma vila conhecida pelo vulcão chamado Kintamani e pelo lago Batur, que o rodeia. Para entrar na zona do vulcão e do lago temos de pagar. Mesmo antes da entrada fomos novamente parados pela polícia. Já com alguma prática nestes assuntos, alguma insistência e um sorriso e outro, lá convencemos os polícias que a nossa carta de condução portuguesa era também internacional:
” esta carta funciona na Austrália, em Timor, em Kuta, porque é que aqui não? É internacional, sr. polícia! Diz Portugal, mas serve para todo o lado”. Quatro turistas com esta conversa e dois polícias ingénuos levados pela nossa conversa. Boa!

Passeámos por estas vistas espantosas, de mota. Seguimos para Serigaja e Lovina, onde almoçámos num restaurante típico Indonésio. Já sabemos o que nos espera num restaurante Indonésio, “mie goreng” ou “nasi goreng”, que significa, arroz frito ou noddles fritos; e muito muito picante. Eu não gostava de picante, hoje em dia faz-me confusão não o sentir na comida.
De Lovina descemos em direção a Ubud, descida esta com um primeiro episódio relativo a furos de pneus. Tudo se resolveu rapidamente. Há sempre um mecânico por perto, nunca a menos de 100 metros, não sei se por sorte ou se porque realmente há muitos. Camara de ar nova . Prontos para seguir viagem.



Parámos ainda  em Danau Bratan para visitar o templo Pura Ulun Danau Bratan, já sem muito tempo para o ver e o perceber como queria, pois não queríamos fazer a viagem de noite, o que acabou por acontecer, inevitavelmente.


Nesta noite visitámos um bar onde se ouvia música cubana tocada ao vivo. Cerveja, música e conversa. Passou-se um pequeno e agradável serão.
No dia seguinte fomos novamente para a zona de Kintamani. Com paragem nos arrozais para tomar o pequeno-almoço. Desta vez o intuito da visita a Kintamani era fazer um pequeno trekking, que não aconteceu, pois rejeitámos a presença de um guia que nos dizia ser “obrigatório” (como sempre dizem, para enganar os turistas). Consequência: não encontrámos o início do trilho para o trekking e como o tempo já escasseava, voltámos para Ubud, depois de uma paragem para apreciar a vista na bela caldeira rodeada pelos vulcões.


Depois de almoço partimos para Padangbay, vila costeira que faz a ligação entre Bali e Lombok. A partir deste dia pude ter o prazer de uma presença feminina que se juntou ao nosso grupo, e que bom que isso aconteceu.

Padangbai

Padangbay-Lombok, cinco horas de viagem num ferry. Muito calor, pouca sombra, ar seco e impaciência pelo tempo que nunca mais passava.
Chegados a Lombok, mais precisamente Lembar, subimos a costa até Bangsal, local onde iríamos apanhar o barco e deixar as nossas motas. E que costa agradável de se ver e de se fazer com uma mota!
Bangsal é a vila que faz a ligação com as três ilhas pequenas que se situam perto da costa noroeste de Lombok. Nestas ilhas não é autorizada a entrada de veículos motorizados, de maneira que a bicicleta e a carroça puxada por cavalos são os meios de transporte mais que suficientes que existem nestas ilhas.
O nosso destino era a Gili Trawangan, a maior deste grupo de ilhas, a mais turística também. A chamada “party island”. A parte oriental da ilha é o centro da ilha. Há uma rua principal, repleta de bares para todos os gostos, restaurantes, lojas de conveniência, hosteis, resorts, escolas de mergulho e escolas de surf. É uma ilha conhecida também por ter boa visibilidade e muita biodiversidade para mergulho. Conhecida também por não ter polícia. Por esta razão, algum tipo de drogas está bastante acessível a toda a gente, como os “magic mushrooms” e erva.
Três noites nesta ilha. Estávamos a ver que ficávamos por ali. Está-se bem nesta ilha. Esteve-se muito bem.
Muita praia, praia paradisíaca, snorkeling, surf (ainda cedo para me esquecer da experiência anterior), muita oferta de bares variados e difíceis de resistir. Restaurantes com rodízios, peixe, pizza. Comeu-se bem aqui também. Abrimos os bolsos e por uma vez esquecemos a palavra poupar. Que jantar maravilhoso no Scallywags! Espetada de carne de vaca com salada. Parece comum, mas estava divinal.
Fomos uns turistas preguiçosos nas Gili T. Ao fim do terceiro dia achámos que seria perder tempo ficar por ali e seguimos para Lombok num barco.



Mesquitas e rezas de volume elevado preenchem as ruas de Lombok.
Arrancámos para Senaru, já com as nossas motas, onde almoçámos e visitámos duas cascatas em que, para as alcançar, um caminho algo perigoso, chato e escorregadia tinha de ser feito. "Worth it!"




Senaru é uma das bases preferenciais para iniciar o trekking Gunung Rinjani é o segundo maior vulcão da Indonésia, Sembalung Lawan, o destino seguinte. Seria então de esperar que fizéssemos o famoso trekking que todo o turista faz no parque nacional Mount Rinjani, famoso por ter vistas espantosas, hot springs e cascatas. Sendo que esta altura não é considerada a melhor para o fazer, por estarmos na altura das chuvas, ficámo-nos pelas redondezas desta área montanhosa. Dormirmos em Sembalung Lawang com o único objetivo de, no dia seguinte, ver o famoso nascer do sol por entre as montanhas. O sol nasceu, mas não justificou o acordar às 6h30 da manhã.








Não sabíamos nós que neste dia estava algo memorável por acontecer.
De Sembalung descemos para Tetebatu, para visitar a monkey forest,  conhecida pelos black monkeys e pelas waterfalls. Estacionámos o nosso veículo motorizado e deixámos as malas numa casa, sempre confiando nas pessoas; Não há razão para não o fazer, é um povo muito honesto e afável. Novamente foi-nos dito que era obrigatório ter um guia para esta visita e, como sempre, ignorámos e fomos à descoberta. O próprio Lonely Planet recomenda.
Bram
Seguimos a pé durante algum tempo até à monkey forest, por caminhos florestais, perguntando a pessoas que passavam qual o trilho certo. Estas  pessoas caminham sempre muito carregadas com todo o tipo de verdes da floresta para alimentação e fins medicinais. Quando perguntámos a um senhor o caminho, este convenceu-nos, com a sua simpatia, de que ele seria um bom guia para nós. Propôs-nos ainda que pagássemos 10.000RP (1£) para almoçarmos na comunidade depois do passeio na floresta. Proposta aceite. No meio disto tudo, a floresta não me impressionou: alguns arrozais e alguns macacos.
Hora de almoço. O guia, de nome Bram, encaminhou-nos para a comunidade e convidou-nos a entrar na tenda onde recebe os convidados, sob o olhar atento da comunidade, sobretudo das crianças, que faziam roda e olhavam atentamente para estas pessoas de cor branca que agora ocupavam aquela tenda.
O almoço foi arroz, mandioca, caril de tronco de bananeira, caril de palmeira e chá. Escusado será dizer que esta comida estava exageradamente picante, mas, ainda assim, boa. O picante é bom para eliminar bactérias más do organismo!
Não há talheres, ou melhor, as mãos são os nossos talheres. Não é assim tão mau.


No final da refeição, foi-nos servida banana. Fomos recebidos como uns reis. É um prazer para eles receberem estrangeiros. Para além de não ser muito frequente, os estrangeiros deixam sempre alguma “donation” e a nossa presença é uma boa maneira de passar o tempo. O simples facto de ficarem a olhar para nós é diferente do normal.

A comunidade de Tetebatu vive no meio da floresta, o que nos pode levar a pensar que são um povo pobre, que vive mal, com muitas carências. Curioso como isto não acontece. Ao contrário de Ataúro, a tal ilha em Timor cujo solo não abona a favor dos Timorenses, por ser fraco e não propício para crescer comida, Tetebatu é rico em alimentos. Os extensos arrozais, as inúmeras bananeiras, os enormes coqueiros, a mandioca, e tantos outros alimentos que este povo recolhe da floresta fazem deste povo um povo saudável e feliz. Algumas plantas aproveitam-nas para fins medicinais. Vão recebendo doações de estrangeiros, alguns trabalham na vila e por isso têm também acesso a vestuário. Tudo o resto, a agilidade e a perspicácia resolvem.
Visitámos a cozinha da comunidade, cozinha esta que é resultado do engenho  destas pessoas.



Em conversa com o Bram, importante frisar que a conversa foi apenas possível porque o Bram fala Inglês, ficámos a saber que ele é o chefe da comunidade. Perguntou-nos se queríamos assistir a um casamento que se iria realizar à tarde. “Um casamento aqui?! No meio "deste nada? Claro que sim! "



Os preparativos para o casamento começaram. A noiva estava a ser maquilhada e pintada num quarto, por uma “cabeleireira contratada”. O quarto rodeado de crianças curiosas e atentas a este momento, que não acontece com muita frequência. A cozinha sempre em movimento, a comunidade ainda não tinha almoçado e por isso viam-se pratos, mulheres e crianças de um lado para o outro. Curioso que os homens é que cozinhavam, talvez porque exija um esforço grande, dada a dimensão de todos os utensílios desta cozinha.
Passámos algum tempo por ali, observando as pessoas e ocupando o tempo para que o casamento começasse. Neste tempo ouvimos uma criança em choro constante. Sabemos já que estas pessoas são muçulmanas, assim como grande parte da população de Lombok e por isso as crianças do sexo masculino são circuncisadas A circuncisão pode ser feita em crianças dos 8 dias aos 10 anos, segundo pesquisa na Internet. Um ritual doloroso e cruel . A criança tinha o dito completamente inchado e chorava compulsivamente enquanto a mão o passeava, abanando-o para aliviar a dor. Há rituais piores, fez-me lembrar a mutilação genital do sexo feminino na Somália. Aqui sim, uma crueldade, uma injustiça enorme. Mas isto é outra história!
“O casamento vai começar”. Fomos levados até uma estrada de terra batida, onde se encontravam reunidas um número considerável de pessoas à volta de uma geringonça que expelia música tradicional muçulmana. Colunas, bateria e tantos outros instrumentos incorporados nesta invenção que acompanha os casamentos. Baterista, guitarrista, baixista, cantoras, cantores e “bailarina”. Lá foram os aventureiros dançar, observados pela comunidade que se apresentava na sua maioria estática e concentrada em nós. A música parou e voltámos para a tenda, onde a música continuou já com a geringonça neste sítio. Todos sentados na tenda e o espetáculo montou-se. A bailarina convida os meninos para dançar, que se viram obrigados a pagar a dança, a pedido do Bram.
Conversa, risos, fotografias, câmara de filmar, música. Finalmente, e já passado algum tempo, a noiva estava pronta e o noivo também.
A demonstração de carinho é inexistente entre eles. Não se olham, não se tocam, não se falam. Mas a verdade é que eles casam “because they fell in love with each other”, disse o Bram quando lhes perguntámos se o noivo era escolhido pelos pais.

A noiva aparece, sem qualquer anúncio e sem merecer a atenção da comunidade. Não sei se por nós lá estarmos ou se é normal não haver curiosidade em ver a noiva, como há em Portugal.



Noiva e noivo reunidos, “damas de honor”, amigas o amigos do noivo também, eles maquilhados e estava tudo preparado para seguir caminho para casa da noiva. Pediram-nos para segurar os guarda-chuvas que os noivos, por tradição, têm de ter a cobri-los. Um caminho longo e irregular, sempre com a engenhoca atrás, empurrada pelos homens da comunidade. Engraçado este episódio, precisam de cerca de 10 homens e muita força para, no meio deste ritual desorganizado, levar a geringonça para dar música.

O resto da comunidade ia-se juntando ao grupo, que ficava cada vez maior. Caminhámos, 10 minutos, 20 minutos, a tarde caía e nós tínhamos uma viagem para fazer. Não vimos a “cerimónia”, com muita pena nossa. Mas já ficámos muitos contentes por termos tido o privilégio de assistir a tal ritual. No outro lado do mundo, no meio da Ásia, no meio do Lombok, numa comunidade no meio desta ilha, um casamento. Improvável.





Seguimos viagem para Mataram, a capital de Lombok. Dormimos aqui e de madrugada seguimos para Lembar, onde apanhámos o barco para Padangbai novamente. Pagangbaia- Kuta. Uma última tarde para aproveitar Kuta, tarde de praia e surf para os rapazes.
À noite, Mac Donalds.

Back to Dili.
Back to work,
Já tinha saudades.

Compras para a casa, um grande jogo de vólei, de volta ao campeonato de sueca italiana, de volta os MOVERS, de volta ao fim do mundo.

Uma boa semana :)

Beijinhos, MM

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